Sem treinador por 48 dias e contando... além de muitos desfalques e um elenco curto, o Botafogo foi para Avellaneda, na Argentina com o objetivo de voltar vivo nas finais da Recopa 2025. Pelo que foi o jogo, mas não irá ocorrer a falta de planejamento desde Dezembro O Racing dominou por completo, venceu por 2 a 0 nesta quinta-feira (20/2), no El Cilindro, e conquistou boa vantagem para a partida de volta. O placar poderia ter sido pior.
O Glorioso agora precisará vencer por três gols de diferença no Estádio Nilton Santos, na quinta-feira da semana que vem, para conquistar o título inédito. Se ganhar por dois gols, leva a situação para a prorrogação. Muito difícil ver aquele time que encantou o país em 2024 sofrer tanto nesse início de ano por culpa de um planejamento atrasado e falho.
O jogo
Jogando em casa, o Racing começou buscando mais o ataque, e Salas deu a primeira finalização aos seis minutos, de três dedos, por cima do gol. Mas o jogo não estava ruim para o Botafogo. Mas, além do Racing, o Glorioso tinha a péssima arbitragem do chileno Felipe González como empecilho. Ele parava o jogo a qualquer contatinho, marcando tudo para o time da casa.
Aos 18 minutos, o Botafogo deu mole e o Racing quase abriu o placar. Danilo Barbosa falhou, Martínez deu em Salas livre, mas John saiu do gol, se agigantou e fez a defesa de maneira espetacular, salvando o Alvinegro. A primeira finalização do Fogão veio aos 20, com Savarino, por cima.
Alexander Barboza, que já não vinha fazendo boa partida, pôs tudo a perder, depois de deixar o braço no rosto de Adrián Martínez dentro da área num jogo com o árbitro marcando qualquer contato. O VAR chamou, e ele deu pênalti. Vietto cobrou, John acertou o canto, mas a bola foi mais alta e entrou: Racing 1 a 0.
O Botafogo tinha muitas dificuldades para criar jogadas de ataque. E também tinha falhas de marcação. Fruto de uma temporada que começou para lá de acidentada, sem treinador até agora. Aos 17 do segundo tempo, Alexander Barboza se lançou para o ataque, o Racing saiu em contra-ataque, Martínez tabelou com Salas e chutou na saída de John: 2 a 0.
A situação poderia ter ficado pior. O Racing continuou em cima, com o Botafogo atordoado em campo. Aos 27 minutos, após bola da esquerda, Martina chutou, John espalmou e Salas isolou no rebote. Aos 30, Nardoni cabeceou com perigo, por cima. Depois, aos 36, Adrián Martínez ganhou na corrida de Danilo Barboza e chutou para mais uma defesa de John. No fim, Cuiabano ainda foi expulso, por dar um chute no rosto de Colombo. Complicado demais.
Próximos jogos
Botafogo e Racing voltam a se enfrentar na próxima quinta-feira (27/2), às 21h30, no Estádio Nilton Santos, para decidirem o título da Recopa Sul-Americana. Antes, contudo, o Glorioso tem clássico contra o Vasco, domingo, às 18h30, em São Januário, pela última rodada da Taça Guanabara do Campeonato Carioca.
Um time apático, que só não sofreu mais gols por que o goleiro John fez mais de 3 boas defesas difíceis:
FICHA TÉCNICA
RACING 2 X 0 BOTAFOGO
Estádio: El Cilindro
Data-Hora: 20/2/2025 – 21h30
Árbitro: Felipe González (CHI)
Assistentes: José Retamal (CHI) e Miguel Rocha (CHI)
VAR: Rodrigo Carvajal (CHI)
Renda e público: –
Cartões amarelos: Di Cesare, Zuculini, Martirena e Nardoni (RAC); Alexander Barboza, Danilo Barbosa, Newton e Rwan Cruz (BOT)
Cartões vermelhos: Cuiabano 42’/2ºT (BOT)
Gols: Vietto 30’/1ºT (1-0) e Adrián Martínez 17’/2ºT (2-0)
RACING: Gabriel Arias; Di Cesare, Colombo e Quirós; Martirena, Nardoni, Zuculini e Gabriel Rojas; Vietto (Zaracho 36’/1ºT), Maximiliano Salas (Nacho Rodríguez 43’/2ºT) e Adrián Martínez – Técnico: Gustavo Costas.
BOTAFOGO: John; Vitinho, Danilo Barbosa, Alexander Barboza e Alex Telles; Newton, Allan (Rwan Cruz 14’/2ºT) e Marlon Freitas; Savarino (Kauê 43’/2ºT), Igor Jesus e Matheus Martins (Cuiabano 30’/2ºT) – Técnico: Cláudio Caçapa.