O Único time da primeira divisão do Brasileirão a iniciar 2025 sem técnico, o Botafogo evita qualquer pressa, mas sabotando o planejamento, ao definir quem vai suceder Artur Jorge, português que levou o clube aos títulos do Campeonato Brasileiro 2024 e da CONMEBOL Libertadores no ano passado.
Com exclusividade à ESPN do Brasil, o empresário norte-americano que é dono da SAF Botafogo (90%) apontou o sucesso de 2024, quando o Fogão trocou de técnico em abril, como motivo para não acelerar a escolha do futuro comandante.
"As pessoas devem se lembrar de que, no ano passado, nós trouxemos um novo técnico quando a temporada já tinha começado. E ainda assim tivemos um ano fabuloso, com dois títulos", falou Textor.
E ao canal do Medeiros Textor desdenhou sobre as chances do Botafogo vencer a Supercopa do Brasil 2025, e a Recopa Sul-Americana:
“Como o tempo poderia estar se esgotando? É preciso lembrar que contratamos um novo treinador, no ano passado, depois de já ter começado a nossa época principal… E ainda tivemos um ano fabuloso, com dois campeonatos. Certamente, não esperamos que o nosso processo demore tanto tempo, mas estamos numa altura do ano perfeita para entrevistar e identificar um treinador. Temos muito tempo".
O Botafogo vivia a expectativa de continuar com Artur Jorge, mas o português aceitou uma oferta do Al Rayyan para voltar ao exterior. O clube, então, fez uma proposta por André Jardine, brasileiro que dirige o América-MEX, mas recebeu uma negativa.
Textor admite que esperava mais rapidez no processo de escolha da nova comissão técnica, mas garante que há tempo para escolher o melhor nome possível.
"Claro que não esperávamos que nosso processo demorasse tanto tempo, mas temos muito tempo [para escolher o novo treinador]. Eu tenho um nível de paciência que não é compartilhado pelos jornalistas e talvez alguns torcedores. Mas farei o melhor para tomar a decisão certa".
Sem acordo com Jardine, o Botafogo ainda mapeia o mercado atrás de um nome para assumir o elenco. O fato de entrar no ano como o atual campeão brasileiro e sul-americano é, na visão de Textor, um incentivo para atrair um profissional gabaritado.
"O Botafogo está em um lugar novo e desconhecido, onde muitos treinadores gostariam de ocupar esse cargo. Estou muito confiante no resultado".
John Textor mandou mal, nessas 2 últimas mini entrevistas, comparar a temporada de 2024 com 2025, é ridículo, afinal em 2024 o Botafogo vinha de um revés do que foi 2023, e não jogou nem a Supercopa do Brasil e nem a Recopa Sul-Americana 2024. Títulos são importantes, mas se Textor ficar nesta, vai ser para ajudar o Lyon que está em frangalhos econômicos e com risco de rebaixamento à LIGUE 2 (Segunda divisão Francesa). O Botafogo quanto mais levantar novos troféus é melhor para a história do clube, e principalmente para conseguir uma hegemonia de títulos.