Luiz Henrique escolheu usar camisa 7 no Botafogo por causa de Garrincha, explica toque na taça antes de vencer a Libertadores pelo Botafogo: "Quis sentir e vencer por minha família"

Atacante foi decisivo na final continental mesmo rompendo superstição de toque na taça da Libertadores antes da bola rolar no Mâs Monumental


  
Luiz Henrique mostrando a medalha de campeão da Conmebol Libertadores 2024 em Matéria do Jornal Nacional - Foto Reprodução TV Globo

É muito comum ouvir de jogadores e torcedores de futebol a superstição de que dá azar tocar na taça ao entrar em campo em uma final. Para o atacante Luiz Henrique, do Botafogo, no entanto, não é essa a realidade.


       
Luiz Henrique tocando na taça da Libertadores, na entrada dos jogadores de Botafogo e Atlético Mineiro na Final da Libertadores 2024 - Foto Reprodução: TV GLOBO/Jornal Nacional


Assista abaixo:



O camisa 7 foi o único dos 22 atletas que iniciaram a decisão da Conmebol Libertadores, no último sábado, a encostar no objeto de desejo posicionado entre as fileiras. E se deu muito bem, obrigado. Um gol, um pênalti sofrido, eleito melhor em campo e craque do campeonato.


- Era o meu desejo de ver aquela taça. Já disputei a Libertadores, mas nunca cheguei em uma final. Então, quando eu vi quis tocar na taça. Já estava escrito. Por isso que eu quis tocar, quis sentir ela. Me trouxe mais energia para lutar pela minha família, pelos meus companheiros. Por isso eu toquei na taça, para dar aquele gostinho a mais de levantar.


Luiz foi o responsável por abrir o placar em um momento de grande dificuldade do Botafogo na partida. A equipe ficou com um jogador a menos com 39s, quando o volante Gregore acertou as travas da chuteira na cabeça de Fausto Vera.


Ele precisou se desdobrar na marcação para compensar a ausência do companheiro e manter o equilíbrio do time em busca da taça inédita. Foi o que fez até os acréscimos da etapa final, ao ponto de receber, segundo ele mesmo, um agradecimento de Vitinho pela ajuda na cobertura.


A atuação na final coloca o atacante de 23 anos em um rol de grandes referências da história do clube. A camisa eternizada por Garrincha, com legado de Jairzinho, Maurício e Túlio, agora também é marcada pelos pés de Luiz.


- Ainda não caiu a minha ficha que eu sou campeão da Libertadores. Desde a minha primeira entrevista, quando eu me emocionei, falei que o Botafogo tem que estar lá em cima, porque é um clube que merece muito, sofreu muito. Ganhar essa taça é um sentimento de muito orgulho - concluiu.

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