Thairo Arruda, CEO do Botafogo, saiu em defesa de John Textor, dono da SAF Alvinegra. Diante das especulações de um possível rebaixamento do Lyon, clube da França que pertence à Eagle Football, empresa de John Textor, o executivo publicou uma nota oficial defendendo o norte-americano e o modelo de gestão da holding, além de afirmar que "causa desconforto" nos adversários no Brasil.
Arruda destacou que a Eagle possui um "modelo inovador" multi-clubes e a França "ainda está em fase de entendimento do diferencial competitivo". A Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG) do futebol francês decidiu pelo rebaixamento do Lyon por não apresentar garantias financeiras.
Confira a nota de Thairo Arruda, CEO do Botafogo
A Eagle Football desenvolveu um modelo inovador e disruptivo de colaboração entre clubes que tem causado desconforto em nossos adversários no Brasil e na França
No Brasil, os torcedores já entenderam o privilégio de fazer parte desse modelo, enquanto a França ainda está em fase de entendimento do nosso diferencial competitivo.
Estamos muito seguros de que tudo vai se resolver brevemente. O Lyon segue evoluindo de forma estruturada na recuperação da pujança esportiva desde a chegada da Eagle na gestão.
Confiamos na liderança visionária do nosso acionista majoritário John Textor como agente de transformação positiva no futebol mundial. Nossa família está cada vez mais unida em busca do sucesso de todos os clubes.
Na última sexta-feira (15/11), a Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG) do futebol francês decidiu pelo rebaixamento do Olympique Lyonnais para a segunda divisão da França na próxima temporada. Além disso, o clube fica proibido de contratar na próxima janela de transferências se não melhorar a sua situação financeira. O dono do Lyon é John Textor, também mandatário da SAF do Botafogo.
Em recente comunicado de imprensa, o clube francês apresentou uma dívida financeira de 505,1 milhões de euros (cerca de R$ 3 bilhões na cotação atual) e expressou as dúvidas de seus auditores que consideram “emitir a impossibilidade de certificação das contas corporativas e consolidadas do Eagle Football Group”.
Segundo a imprensa francesa, a perda de receitas elevou a dívida da Eagle a 500 milhões de euros (R$ 3 bilhões). Por isso, a DNCG esperava que os dirigentes do Lyon apresentassem garantias financeiras de, pelo menos, 100 milhões de euros (R$ 610 milhões) para a atual temporada.