Depois de disputar o título e a vaga nas competições sul-americanas, tirar pontos do líder é o esporte preferido praticado no Brasileirão Série A. E é assim que o Botafogo acredita ser visto até as rodadas finais da competição. O empate com o Criciúma no Maracanã foi absorvido como parte da campanha vitoriosa, sobre a qual os holofotes estão ligados.
Com a sensação de que poderia ter rendido mais a partir disso, a equipe comandada por Artur Jorge volta atenções para o jogo contra o Peñarol, pelo jogo de ida da semifinal da Libertadores 2024, nesta quarta-feira, de volta para o estádio Nilton Santos, onde se sente melhor e joga com mais intensidade.
– Fazemos diferença no gramado sintético, isso está claro. Nem todos os times estão acostumados a jogar lá, mas também ganhamos muitos jogos aqui, como contra Fluminense e Flamengo. É bonito, é lindo, tem 20 mil pessoas a mais apoiando a gente, mas não vejo muita diferença — afirmou o zagueiro Barboza, após o empate sexta.
A diretoria do Botafogo afastou qualquer timo de abalo psicológico pelo fato de o time perder novamente como mandante fora de seu estádio, um ano depois da campanha traumática de 2023. Internamente, o clube entende que a lição ficou no ano passado e que o elenco atual não faz por qualquer tipo de comparação, uma vez que muitos dos jogadores sequer estavam no clube na ocasião
– Não estava aqui ano passado, não posso falar muito. Sou um cara que não gosto de perder nem de empatar, quero ganhar sempre. Todo o time do Botafogo é igual. Todo mundo ficou muito p... hoje pelo resultado. Todo mundo fala, todo mundo está mal, com sensação ruim, mas vamos a voltar a treinar para compromisso da Libertadores, que é muito importante para nós – afirmou Barboza, que crê em jogo fechado do Peñarol no Nilton Santos.