Jefferson Savarino é prova de que sucesso do Botafogo vai além do dinheiro investido


A classificação do Botafogo às quartas de final da Conmebol Libertadores, com um empate por 2 a 2, com o Palmeiras, teve como protagonista o venezuelano Jefferson Savarino. O camisa 10 que deu assistência para o primeiro e marcou o segundo gol é símbolo do projeto bem sucedido da equipe.


Em um elenco que conta com as duas contratações mais caras da história do futebol brasileiro em Thiago Almada (R$ 137 milhões) e Luiz Henrique (R$ 106,6 milhões), e que tem um investimento total que supera R$ 300 milhões, Savarino, que custou "só" R$ 13 milhões, é peça central no funcionamento do esquema.


Da versatilidade para atuar em diferentes funções à regularidade, o meia-atacante está entre os que mais jogaram no setor ofensivo e já contribuiu diretamente para 16 gols do Botafogo na temporada, com oito bolas na rede e oito assistências.


Esses números fazem dele o vice-artilheiro botafoguense na temporada, atrás apenas de Júnior Santos, com 18, e o líder de passes para gols, ao lado de Tiquinho Soares.


- Muita felicidade e fazer um gol em um jogo desses. Importante para a minha carreira. Mas como sempre falo, o esforço vem dos meus companheiros, como pressionamos na frente para eu poder ficar na cara do gol e poder fazer um gol - afirmou o jogador após a classificação sobre o Palmeiras.



A força do elenco alvinegro não vem só dos jogadores de alto valor que contratou, mas principalmente do garimpo certeiro de peças importantes de baixo custo, como é o caso de Savarino. O mesmo vale para o centroavante Igor Jesus e o volante Marlon Freitas, por exemplo, ambos titulares que chegaram sem custos.


O Botafogo tem um grande elenco porque sabe o que busca e como encontrar as peças que precisa para dar alternativas a Artur Jorge.


Contratado no começo da temporada, Jefferson Savarino já atuou como ponta-esquerda, ponta-direita, que é a posição que mais fez na carreira, até que Artur Jorge definiu um novo encaixe para ele.


Com a chegada de Thiago Almada, o camisa 10 passou a jogar em uma faixa central do campo, como uma espécie de meia-armador. Por conta da versatilidade, consegue trocar de posição com frequência, seja com o próprio argentino ou com Luiz Henrique, que joga mais aberto pela direita.


Aos 27 anos, o venezuelano contribuiu também com experiência no elenco alvinegro de um atleta já vitorioso no Brasil. Com o Atlético-MG, conquistou os títulos do Brasileirão, da Copa do Brasil, em 2021, e da Supercopa do Brasil, em 2022.



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