Júnior Santos vai chegar a 100 jogos pelo Botafogo nesta quarta-feira, no duelo com o Athletico-PR, no Estádio Nilton Santos, pelo Campeonato Brasileiro. Artilheiro da equipe na temporada, o jogador elegeu seu melhor dia no clube.
– Minha segunda volta. Eu sentia que tinha algo a conquistar, algo a fazer no Botafogo e que a minha missão não estava completa. Quando não consegui ficar (na primeira passagem), fiquei muito triste, sofri até um início de depressão e tudo. Eu senti que tinha algo a fazer aqui. Quando voltei, fiquei muito feliz. Vi que ainda não tinha acabado, e Deus me deu uma segunda chance de estar aqui. Foi muito gratificante – destacou Júnior Santos, ao site “GE”, antes de enaltecer o Botafogo.
– É a realização de um sonho que eu tive por muito tempo e talvez por um momento eu achei que estivesse morto. Hoje eu consigo ressuscitar esse sonho junto com o Botafogo, vendo a proporção que o Botafogo toma hoje. Fazer parte disso é um momento de muita alegria – acrescentou.
Júnior Santos considerou o empate em 1 a 1 com o Red Bull Bragantino, que valeu vaga na fase de grupos da Libertadores, seu jogo predileto. O melhor gol foi contra o mesmo adversário.
– Contra o Red Bull Bragantino (na pré-Libertadores). O primeiro (no jogo de ida). Antes de fazer o gol, eu faço uma jogada, dou uma puxada no zagueiro e toco no Tiquinho. Percebi que o zagueiro (Luan Cândido) estava com muita vontade de conseguir me marcar, tomar a bola. Quando ganhei na velocidade, percebi que ele ia encurtar a marcação. Finjo que vou cruzar na área, corto para o meio e chuto no contrapé do goleiro. Meio que eu desenhei o gol na cabeça, e ele saiu – completou.