Dirigentes de clubes brasileiros afirmaram ao senador Carlos Portinho (PL-RJ) estarem “surpresos” com a declaração de Wilson Luiz Seneme, chefe de arbitragem da CBF, de que a equipe do VAR tem o poder de omitir certas imagens ao árbitro de campo durante a revisão de um lance, informou a coluna “Radar“, da revista “Veja“, nesta quinta-feira (6/6).
Durante depoimento à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, Seneme afirmou que, pelo protocolo Fifa, o árbitro de vídeo não é obrigado a mostrar todos os ângulos disponíveis ao juiz de campo.
O Portinho quebrou o Seneme mais uma vez!
— Espaço Glorioso (@EspacoGlorioso) June 6, 2024
Seneme: "O Bráulio pediu mais imagens."
Portinho: "Ele pediu as imagens e entregaram as imagens de frente, ele não sabe que tem a última. Como ele vai pedir o que não sabe? Ele pode ser experiente em cabine de VAR, aliás até me… pic.twitter.com/3uyIGgLmeD
A omissão de ângulos que indicam que Adryelson tocou primeiro na bola foi o que levou Portinho a resolver pedir que o Ministério Público abra uma investigação para que seja investigada a possível manipulação de imagens do VAR no jogo Botafogo 3×4 Palmeiras, pelo Brasileirão-2023.
– É lógico que a regra manda o VAR enviar os melhores ângulos para o árbitro em campo. Mas isso não significa que o VAR possa suprimir os melhores ângulos, que foi o que aconteceu no caso – disse Portinho à “Radar”.
– Os clubes todos deveriam se unir e exigir protocolos mais rígidos do VAR. (Isso) é manipulação de imagem. É coisa muito séria, que justifica justifica uma investigação ser aberta pelo Ministério Público. É a materialidade dos indícios levados pelo Textor à CPI – afirmou o senador.