Quando o Botafogo estava sem dinheiro e quebrado os políticos conseguiam impor verdadeiras aberrações ao clube. Podemos lembrar do fechamento do Estádio Nilton Santos em 2013, quando o Glorioso estava investindo na sua reestruturação e formando um time competitivo. Uma situação que ninguém entendeu e que até hoje muitos questionam. Aliás, tudo o que foi feito com o Alvinegro desde que assumiu o controle do estádio é digno de repúdio. Mas agora o Botafogo pode falar grosso com políticos que só atrapalham o cidadão do Rio de Janeiro.
Se o Botafogo abrir mão hoje do Nilton Santos, nós, todos nós, independentemente de sermos ou não botafoguenses, teremos que tirar dinheiro do próprio bolso para administrarmos um estádio que vai se tornar um elefante branco. Mas mesmo assim alguns políticos seguem insistindo em fazer milhões de exigências e impedir que no clube possa ajudar a revitalizar uma área que o poder público costuma virar as costas.
Os políticos que defendem o tombamento da pista de atletismo oou que exigem a construção de uma outra no Maracanã costumam visitar as redondezas do Niltão? Entendem alguma coisa de futebol ou de atletismo? Fazem realmente alguma coisa pela população carioca e fluminense?
A resposta com certeza é não. Tentam aparecer em um momento que a nossa cidade e o nosso estado precisam se preocupar com outros problemas muito mais sérios, como educação, saúde e segurança pública. Mas isso não deve interessar a eles. O importante é a pista de atletismo.
Para a tristeza desses políticos o Botafogo hoje tem dinheiro e fala grosso. Se encher o saco o clube vai embora e procura outro lugar, deixando o elefante branco para a gente pagar a conta. Que o cidadão carioca e fluminense possam se lembrar bem dos culpados caso isso venha a acontecer: André Ceciliano e Chiquinho da Mangueira.
Agora o Botafogo não tem mais o enrolão do Carlos Augusto Montenegro e seus asseclas acovardados.