Luís Castro elogia árbitro Anderson Daronco e destaca equilíbrio em vitória do Botafogo: 'Estatísticas não ganham jogos'


O Glorioso fechou a quinta rodada com uma vitória importante. Neste último domingo, o Botafogo venceu o Flamengo por 1 a 0, no Estádio Mané Garrincha. Após a conquista no clássico, Luís Castro minimizou o tabu quebrado pelo elenco e disse que os jogos são vencidos em campo. O técnico alvinegro ainda falou sobre instigar a confiança dos jogadores independente do adversário que tiverem pela frente. 

Técnico do Botafogo disse estar satisfeito com o desempenho da equipe e elogiou a torcida e a arbitragem, comandada por Anderson Daronco.



- As minhas primeiras palavras são para todas as mães. São uma figura dentro da família, sabemos da responsabilidade que têm. Depois, falar sobre o passado não compete a mim. Estatísticas não ganham jogos e sim o trabalho que se desenvolve ao longo da semana e como se encara o jogo. Isso foi passado e os jogadores têm que perceber que é possível ganhar todos os jogos, se trabalharmos com rigor. Focamos no que era nossas possibilidades e no que controlamos - disse. 


Luís Castro elogiou a arbitragem, comandada por Anderson Daronco, e o Flamengo. O mister também revelou que o elenco do Botafogo se adaptou às mudanças que precisou fazer durante a partida e afirmou estar satisfeito com o desempenho. 


- Foi um grande jogo com três grandes equipes em campo. Arbitragem, Botafogo e Flamengo foram grandes e se respeitaram muito. Fiquei muito satisfeito com o trabalho dos meus jogadores. Tivemos que mudar algumas coisas e eles responderam de forma positiva. Satisfeitos pelo resultado, mas o campeonato é feito de muitos resultados e ele não vai nos fazer entrar em euforia. Vale apenas três pontos e nada mais que isso. Vamos seguir nosso caminho de forma tranquila. 


O técnico defendeu o equilíbrio entre as equipes, e reforçou que os números do clássico não mentem. Contudo, ele disse que o cartão amarelo para Saravia no início alterou o resto da partida. 


- Os jogos têm estatísticas, você viu do jogo? Foi 52 a 48, remates ao gol foi 8 a 8. Tudo muito igual. Cinco minutos finais podem distorcer a imagem do jogo. Tivemos volume ofensivo, em resposta ao que o Flamengo pode fazer. Por isso, disse que tivemos três grandes equipes em campo. Respeito as decisões da arbitragem. O volume do Flamengo aconteceu por uma linha alta e conseguimos fechar. Eles tiveram os corredores pelas laterais, o Saravia tomou o amarelo cedo e o Daniel foi obrigado a jogar por aquele lado. Uma equipe como a nossa não pode terminar um jogo com 10, diminui as chances. Respeitamos o Flamengo e eles também nos respeitaram.


Por fim, o técnico exaltou o sentimento de coletividade do Botafogo e da torcida, que mais uma vez apoiou o time durante os 90 minutos.


- O que menos importa são as individualidades. Não tenho a pretensão de ir isso ou aquilo e sim mais um. O significado é estar em um clube glorioso, em construção. O treinador nunca ganha sozinho, a família Botafogo ganhou. Sem a torcida, sem os jogadores, é mais difícil ganhar. A família ganhou e isso me deixa muito feliz. Mesmo as equipes estáveis, formadas há muito tempo, vão oscilar. A nossa tem muitos que estão disputando a Série A pela primeira vez. Nós, que estamos no grupo e trabalhamos diariamente, sabemos que todos são elementos importantes. 


Luís Castro explica substituição no primeiro tempo e diz que Botafogo ainda vai oscilar: ‘Processos ainda não estão consolidados’


O técnico Luís Castro não teve medo de queimar uma substituição no primeiro tempo ao sacar Gustavo Sauer e promover a entrada de Diego Gonçalves na vitória do Botafogo sobre o Flamengo por 1 a 0 neste domingo, em Brasília. Em entrevista coletiva, o treinador alvinegro explicou o motivo da troca precoce – Sauer, vale frisar, não teve nenhum problema de ordem física.


– Abdicamos do Sauer cedo porque as coisas não estavam ocorrendo bem. Fizemos uma linha de três e buscamos largura no campo com Saravia e Victor Sá. Tentávamos sair e perdíamos a bola cedo demais. Para jogar no 4-3-3, precisaríamos abdicar de um jogador. Desmontamos o quadrado com Oyama, Tchê Tchê, Sauer e Lucas Fernandes. Passamos a jogar com três atacantes e explorar as costas dos laterais do Flamengo, que nos deu trabalho na saída de bola – analisou Castro.



O técnico do Botafogo, que elogiou seus jogadores no clássico, alertou sobre possíveis oscilações que a equipe ainda pode apresentar, já que ele ainda está iniciando um trabalho no clube, com pouco mais de um mês de casa.


– Estamos no início de um caminho perigoso. Não somos uma equipe estável, somos uma equipe com oscilações. No último jogo não fomos bem, hoje fomos bem. Não temos muito tempo juntos e é um trabalho de construção. A equipe terá avanços e recuos, os processos ainda não estão consolidados – frisou Luís Castro.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem