Reebok pode voltar ao futebol no Botafogo? John Textor revela possibilidade da marca voltar de forma exclusiva, pelo Botafogo. Vai depender do que CEO de subsidiária Jamie Salter irá propor

Investidor tem ligações próximas com novo dono da fornecedora, mas quer conversas com outras marcas


A Reebok pode ser a nova fornecedora de material esportivo do Botafogo? Esta semana, o acionista majoritário do futebol do clube, o norte-americano John Textor, anunciou o cancelamento de todos os contratos vigentes, vetando inclusive, acordo assinado com a Volt Sport, que assumiria os uniformes do Glorioso em 2022.


Na última terça-feira,15, o canal “Gigante Glorioso” divulgou uma entrevista feita com Textor, onde o investidor revela que busca uma fornecedora que entregue uma distribuição global, afirma ter ligações próximas com a empresa que comprou a Reebok da Adidas e confirma que a Volt foi mesmo descartada.


                              Jamie Salter CEO da Authentic Brands Group (Foto reprodução)


“Tenho relações com pelo menos uma grande marca, ainda vamos ver se eles se envolverão mesmo ou não. Meu sócio, que também tem uma parte da Eagle Football e está envolvido comigo em outros clubes, Jamie Salter, é CEO da Authentic Brands Group, que é dona de várias marcas (…) e acabaram de comprar a Reebok. A Reebok, que foi comprada pela Adidas e que deixou os negócios envolvendo futebol há alguns anos, agora tem o desejo de voltar. Quero entender os planos de Jamie. A Reebok é uma grande empresa, que está sob a gestão de um grande amigo e acho que juntos podemos ter grandes oportunidades. Se vocês acessarem o site da Authentic Brand verão muitas marcas, uma grande loja de distribuição global. Creio que haja potencial aí, podemos trabalhar com eles, uma empresa que não apenas traga marcas que queiram voltar ao futebol, mas que saibam fazer essa distribuição global” afirmou Textor sobre a sua ligação com executivos que acabaram de adquirir a Reebok.


Apesar de a Reebok ter sido retirada aos poucos do futebol pela Adidas, marca que a comprou em 2005, a fornecedora tem bastante tradição no patrocínio a times de futebol no Brasil, onde já vestiu Vasco da Gama, São Paulo e Internacional, e no mundo, onde já vestiu o Liverpool e diversos outras equipes inglesas. 


Neste período em termos de títulos os destaques foram do Internacional em 2006 campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes, com o gol de Adriano Gabiru contra o Barcelona badalado de Giuly, Ronaldinho Gaúcho, Etoo, Deco, Puyol, Victor Valdés, Zambrotta, Rafael Marquez e Cia. 


Além do Tri Campeonato Brasileiro do São Paulo 2006,2007 e 2008. Ambas as campanhas tanto de Internacional e São Paulo usavam camisas feitas pela Reebok na ocasião. 


O empresário no entanto, não descarta conversas com outras fornecedoras que se encaixem no que ele pretende para o Botafogo, e citou nomes que ele quer conversar para entender uma possibilidade de acordo: “Certamente conversaremos com a Reebok, mas também quero falar com outras grandes marcas, como Puma, Nike, Adidas, Kappa, que é boa em algumas partes do mundo e já esteve com o Botafogo. Queremos ser uma organização global de futebol, queremos voltar aos tempos em que os clubes eram respeitados através do marketing”.


Em relação às marcas citadas, Textor encontrará alguns empecilhos que precisam ser deixados para trás. No caso da PUMA, há um contrato de exclusividade para que a marca trabalhe apenas com o Palmeiras no Brasil até 2024. Em relação à Adidas, o problema esbarra na parceria que a fornecedora tem com o Flamengo, que também prevê travas para que a marca trabalhe globalmente com outros clubes. A Nike seria uma opção, no entanto, nem o Corinthians, que é parceiro da empresa desde 2003, possui essa distribuição global da qual o investidor não abre mão. A Kappa, por sua vez, quando esteve no Botafogo, também comercializou uniformes apenas no Brasil.


Para finalizar John Textor explicou o motivo pelo qual barrou o acordo com a Volt Sport e voltou a focar no ponto da distribuição global: “O mais importante não é a marca que ficará do lado oposto do escudo no nosso uniforme, mas sim o poder global e força de distribuição daquela marca, que precisam ser adequados para o Botafogo e nossos objetivos. Sem ofender a Volt, com certeza essa marca é formada por ótimas pessoas, mas minhas relações são com organizações diferentes, com enfoque global.



Acha que existem boas possibilidades da Reebok vestir o Botafogo? O que acha da visão de John Textor que procura uma fornecedora com distribuição global para o clube? Compartilhe o link nas redes sociais!

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