Há um ano, o Botafogo estava na Série B, contratava Marcelo Chamusca e montava um elenco modesto. Em 2022, o clube tem o investidor americano John Textor, está se transformando em SAF, está próximo do acerto com o técnico português Luís Castro e mira grandes nomes como reforços.
O jornalista Thales Machado, no programa “Redação SporTV”, destacou a mudança do clube.
– Isso do Cavani, independentemente de vir ou não, o recado é muito claro. Surgiu o rumor de Luis Suárez, ele (John Textor) negou. O Cavani ele confirmou. É uma carta de intenções também. O Botafogo vai acordar com outros jogadores, tem o Gilberto, do Benfica, o israelense Eran Zahavi também, como cotados. O torcedor do Botafogo ainda não viu nada acontecer, mas vai ver. Vai ser Suárez, Cavani e Marcelo? Pode não ser. Mas a carta de intenções é que o Botafogo mudou de patamar, não está no mesmo patamar de negociações, e isso está muito claro – valorizou Thales Machado.
Rodrigo Capelo foi na mesma linha e explicou que não é preciso de apegar a Cavani. O uruguaio pode ser apenas um dos alvos.
– Textor tem grande ambição, quer grandes jogadores e causar impacto. Mas não ache que a conta não tem que fechar, que o dinheiro é ilimitado, que as receitas não têm que ser maiores que as despesas. Há várias questões complicadas e complexas. Mas declarar essa ambição pelo Cavani coloca o Botafogo em outra prateleira. Não tinha condição de contratar ninguém, hoje decidiu um treinador em concorrência com o Corinthians e busca Cavani, é uma declaração de ambição relevante. Não torne o Cavani uma obsessão, é um exemplo de onde quer chegar – afirmou.